Longe
da nascente de olhos encobertos,
de
quem não vê, mas que sente e cheira,
num
degustar sem sentido.
Um rio
que percorreu trechos conhecidos,
prevendo
correntes intensas e repentinas
resultante
de um leito acentuado
em
declive, meu Deus, inesperado.
E este
voo de água incerta
de
paladares doces e salgados e sorrisos ensombrados
onde
outrora o seu leme bem aventurado,
hoje, sem direcção e simultaneamente à deriva.
E eu, somente vou esperando
de
coração apertado, aguardando um regresso
velando
e ansiando por quem eu amo,
por ti
meu amor, que adejaste bem alto.
que lindo poema!
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Que simpático! Tenho que agradecer à minha musa inspiradora...
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